A minha paixão pelo automobilismo existe desde sempre. Segundo relatos , no início dos anos 70 já acompanhava as aceleradas e freadas das Tyrrell de Stewart e Cevert e das Lotus de Fittipadi e Peterson... Bastava ligava ligar a tv (em preto e branco na época).
Lembro-me de alguns flashes de corridas esporádicas, principalmente em 1977... Carlos Reutemann, Nikki Lauda, Mario Andretti, Gunnar Nilsson... São nomes que me vem à lembrança. Em 1978 não havia transmissão televisiva para Bragança do Pará, cidade na qual era recém chegado com minha família (tinha apenas 6 anos de idade). Por ocasião da Copa da Argentina, a tv, enfim, deu o ar de sua graça por lá. Foi uma época bastante curiosa (abrindo um "parêntese"). As novelas eram transmitidas via satélite pela manhã para que a tv local pudesse levá-la ao ar à noite... Víamos os capítulos antes da maioria dos brasileiros... (fecha "parêntese"). Nesse ano vi somente o GP da Itália... E, ainda bem, havia faltado luz na hora da primeira largada, na qual feriu-se gravemente o Ronnie Peterson, que veio a falecer dois dias depois. Foi uma pena... Mas, não gostaria de ter visto ao vivo aquilo...
Enfim, a partir de 1979 acompanhei mais de perto cada corrida, as vitórias do foguete da Ligier no início da temporada, a aparição do novo Renault turbo, o surgimento da Williams como nova força na F1, da esperança brasileira nas mãos do jovem e talentoso Piquet, mas, acima de tudo, das vitórias e do show da dupla Scheckter/Villeneuve pela Ferrari, garantindo o título por antecipação em Monza.
Lembro-me de alguns flashes de corridas esporádicas, principalmente em 1977... Carlos Reutemann, Nikki Lauda, Mario Andretti, Gunnar Nilsson... São nomes que me vem à lembrança. Em 1978 não havia transmissão televisiva para Bragança do Pará, cidade na qual era recém chegado com minha família (tinha apenas 6 anos de idade). Por ocasião da Copa da Argentina, a tv, enfim, deu o ar de sua graça por lá. Foi uma época bastante curiosa (abrindo um "parêntese"). As novelas eram transmitidas via satélite pela manhã para que a tv local pudesse levá-la ao ar à noite... Víamos os capítulos antes da maioria dos brasileiros... (fecha "parêntese"). Nesse ano vi somente o GP da Itália... E, ainda bem, havia faltado luz na hora da primeira largada, na qual feriu-se gravemente o Ronnie Peterson, que veio a falecer dois dias depois. Foi uma pena... Mas, não gostaria de ter visto ao vivo aquilo...
Enfim, a partir de 1979 acompanhei mais de perto cada corrida, as vitórias do foguete da Ligier no início da temporada, a aparição do novo Renault turbo, o surgimento da Williams como nova força na F1, da esperança brasileira nas mãos do jovem e talentoso Piquet, mas, acima de tudo, das vitórias e do show da dupla Scheckter/Villeneuve pela Ferrari, garantindo o título por antecipação em Monza.
Depois, em 1980, a Globo pisou na bola e fiquei sem ver a primeira vitória do Nelson, já que a Band não era transmitida para Bragança/PA e retransmissora em Belém/PA era uma "maravilha". Acompanhei o vice-campeonato pelo Fantástico.
De 1981 em diante, quando não houve empcilho, sempre que pude, acompanhei atentamente às corridas.
Momentos alegres, tristezas... Surpresas... Vitórias inesperadas! Não os relatarei porque são conhecidos da maioria e a rede está aí para quem dispuser-se a desbravá-la.
Acompanho as corridas de moposto americanas, também... a Indycar... Desde a época do Emerson.
A fase áurea da f3 Sul Americana, no final dos anos 80 e início dos anos 90, transmitidas pela extinta Rede Manchete...
Gravo boa parte das corridas que passam na tv aberta desde 1989, ano em que meu pai comprou o primeiro videocassete para a nossa casa. Eu via cada gravação umas cem vezes naquela fase. A primeira corrida que gravei quase teve um desfecho trágico. Foi o GP de San Marino de 1989... Não preciso falar mais nada... Procure na rede...
Gosto muito de videogame, mas, relacionado a corrida. O único que jogo é o Grand Prix 3. Claro que ele já está ultrapassado, mas, é o único em que posso disputar centenas de temporadas em centenas de pistas, pilotando, em revezamento, diversos carros. E a jogabilidade é excelente. Aos poucos, já estou postando vídeos com algumas corridas mais recentes que disputei.
Têm alguns fatos curiosos que gotaria de registrar nesses 33 anos de verdadeira paixão pelo automobilismo:
- Em março de 1993 - não me lembro exatamente a data, houve um encontro jovem exatamente no final de semana do GP do Brasil. Por esse motivo, não pude assistí-lo. Programei o meu VHS... Participei do encontro, cheguei exausto em casa e, no dia seguinte, não tinha aula na UnB pela manhã. Aproveitei para ver o final de semana completo do GP... No final, estava berrando pela casa, em plena segunda-feira ao meio-dia, em razão da vitória do Senna... Minha mãe perguntou se havia ficado louco. Disse-lhe: Mãe! O Senna venceu!!! O Senna venceu!!! E a mamãe: Eu já sabia... E respondi: Mas, eu não!!! O Senna venceu!!! - gritava na janela. Coisa de louco.
- Em novembro de 1993 - também não me lembro exatamente a data, haveria uma etapa do Sul Americano de f3. Era a estréia de Hélio Castroneves na equipe do Amir Nasr. Ele vencera a sua primeira corrida em Londrina, duas semanas antes pela Corpal, de forma heróica. Fiquei fã do cara e sou até hoje. O ingresso era um quilo de alimento não perecível. Fui aos treinos e convidei o meu amigão, João Batista Retamar Corrales (Abração pra você, meu amigo!) para acompanhar-me nessa jornada. Não sabia que ele havia mudado de equipe e fiquei perto dos boxes da Corpal. Depois, claro, situei-me. Nesse meio tempo, cometi inúmeras gafes, do tipo, chamar o Rubem Fontes de Tarso Marques... No final, após obter a pole-position, fui atrás do Helinho, muito assediado pela imprensa, toquei-o no ombro e disse-lhe: - Parabéns pela pole! Vi sua vitória em Londrina! Sou seu fã! Ele, surpreso, sorriu, e agradeceu... Sinceramente!
João chamou-me de louco e temia que fôssemos expulsos dali. Não conseguia ouvir nem enxergar nada... Êxtase!
No dia seguinte, tracei uma estratégia para entrarmos sem convite nos boxes e acompanhar de perto a corrida... - João, fique calado... Deixe comigo! - Chegando lá, apresentei os ingressos de arquibancada sem levar um grama de alimento (não tinha um tostão!) ao invés dos convites para acesso aos boxes e, papo vai, papo vem, o segurança disse: - Olhe... Pode entrar... Mas, não seja percebido lá dentro, ok? - Fiquei feliz da vida e o João incrédulo no que acabara de acontecer... A próxima missão é passar para a mureta dos boxes, onde os componentes das equipes mostram placas contendo informações aos seus pilotos. Antes, falei com o César Pegoraro "Bocão", com o Luis Carlos Largo e o Lito Cavalcanti. Claro, peguei autógrafo dos três e os guardo com carinho até hoje, após 19 anos. Depois eu digitalizo para colocar aqui na página. Houve uma corrida de moto preliminar e o vencedor estava comemorando nos boxes. Falei para o meu amigo que era o momento de atravessarmos para a área do pit lane. Depois de 5 minutos, estávamos na mureta da pista junto ao pessoal da equipe do 'Mimmo' Schiattarella acompanhando a movimentação dos carros rumo ao grid, largada, desenrolar da prova, e a chegada. No fim, debaixo de chuva, após uma vitória magnífica de ponta-a-ponta, Helinho subiu ao pódio ergeu o troféu, abriu o champagne e derramou em mim... Soou como agradecimento pelas palavras que havia dito no dia anterior... Para mim, um prêmio pelo esforço para acompanhar de perto alguém que admirava antes mesmo do sucesso que estava por vir... Valeu, Helinho! Ontem, Hoje e Sempre! Torço por você!
João chamou-me de louco e temia que fôssemos expulsos dali. Não conseguia ouvir nem enxergar nada... Êxtase!
No dia seguinte, tracei uma estratégia para entrarmos sem convite nos boxes e acompanhar de perto a corrida... - João, fique calado... Deixe comigo! - Chegando lá, apresentei os ingressos de arquibancada sem levar um grama de alimento (não tinha um tostão!) ao invés dos convites para acesso aos boxes e, papo vai, papo vem, o segurança disse: - Olhe... Pode entrar... Mas, não seja percebido lá dentro, ok? - Fiquei feliz da vida e o João incrédulo no que acabara de acontecer... A próxima missão é passar para a mureta dos boxes, onde os componentes das equipes mostram placas contendo informações aos seus pilotos. Antes, falei com o César Pegoraro "Bocão", com o Luis Carlos Largo e o Lito Cavalcanti. Claro, peguei autógrafo dos três e os guardo com carinho até hoje, após 19 anos. Depois eu digitalizo para colocar aqui na página. Houve uma corrida de moto preliminar e o vencedor estava comemorando nos boxes. Falei para o meu amigo que era o momento de atravessarmos para a área do pit lane. Depois de 5 minutos, estávamos na mureta da pista junto ao pessoal da equipe do 'Mimmo' Schiattarella acompanhando a movimentação dos carros rumo ao grid, largada, desenrolar da prova, e a chegada. No fim, debaixo de chuva, após uma vitória magnífica de ponta-a-ponta, Helinho subiu ao pódio ergeu o troféu, abriu o champagne e derramou em mim... Soou como agradecimento pelas palavras que havia dito no dia anterior... Para mim, um prêmio pelo esforço para acompanhar de perto alguém que admirava antes mesmo do sucesso que estava por vir... Valeu, Helinho! Ontem, Hoje e Sempre! Torço por você!
